quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


"Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra." James Lowell

sábado, 5 de dezembro de 2009

Gestar - semente que vingou.


Gestar


Grande semente nas mãos do
Educador, plantou conhecimento,
Socializou vivências,
Transformou, para que brotasse na
Alma do ensino a renovação e que pudéssemos colher os
Resultados do aprender à cada dia na educação renascer.

Márcia Gandolfi Cristofolini

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Autoavaliação

Encerramento com direito a brinde de refrigerante.



Quando fui convidada para participar do Gestar, pensei, mais um curso, mas não! O Gestar não foi simplesmente mais um curso, foi o curso. Um curso que através da Professora Aya pude refletir sobre variadas práticas pedagógicas e que proporcionaram uma nova visão em relação ao processo de ensino-aprendizagem, e o que é melhor, estimular os alunos de uma forma muito interativa.
Como formadora, antes de iniciar o curso, fiquei apreensiva em relação aos cursistas, da aceitação deles, mas foi muito pelo contrário, gostaram dos TPs, e foi um curso de amigos, no grupo todos éramos ao mesmo tempo formadores e cursistas, havia muita reflexão, muita troca de experiências, de expor dúvidas, angústias e de buscar soluções para saná-las. O grupo era muito participativo e tinham o principal interesse, de melhorar nossas práticas pedagógicas, fazer algo de novo, mudar e objetivar sempre o melhor para os nossos alunos, incutir neles o interesse pela arte da escrita, pela leitura, pelo modo de ver a realidade que o circunda, levando-o a ser mais críticos, pensantes, e de buscarem soluções em grupo, de poderem sonhar, socializar idéias, opiniões, transformar, de expressarem-se artisticamente, de não terem vergonha de si, de aceitarem o outro, de serem felizes.
O Gestar conseguiu “mexer” com muitas escolas, conseguiu transformar, inovar e fiquei muito feliz com isso, pois pudemos crescer juntos, e o mais importante é que pude participar dessa caminhada. Os cursistas adoraram as variadas maneiras de se trabalhar produções textuais como nos textos A casa roubada de Eduardo, A pesca de Affonso Santana Romano, a forma de trabalhar a gramática (Substantivos e adjetivos) através de trava-línguas; textos orais a partir de imagens, etc. Também, busquei levar novidades a eles, Limeriques socializados no encontro do Gestar em Julho; Letrix; Poetrix;; Indrisos. Os cursistas amaram, pois os alunos não pararam de escrever, ficavam escrevendo esses tipos poéticos para mostrarem aos amigos, parentes, presentear alguém. Segundo os relatos dos cursistas, os alunos já nas quartas-feiras esperavam as novidades do Gestar. Isso me deixou muito realizada como formadora. Também fiquei contente com o relato de uma diretora que pode perceber as mudanças no professor cursista e os ótimos resultados na escola.
Também como formadora, aprendi muito, não sabia muita coisa de informática, quando soube que teria que ter um Blog, meu Deus! Mas quem quer de fato aprender e não tem medo de desafios não desiste, agora estou “craque”, sou “alfabetizada tecnologicamente”.
O Gestar além de ser uma casa de fazer amigos, proporcionou aprimorar-me como pessoa, profissional, e na verdade, em Joinville vamos continuar nos encontrando às terças- feiras para continuarmos como um grupo de estudo, e muitos que não participaram do curso e que puderam ver os resultados, querem participar também. Isto é muito importante para mim, fico feliz, pelos professores que acreditaram no Gestar e querem de fato continuar nessa caminhada que é a educação.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

SOCIALIZANDO PROJETOS E ENCANTANDO

Joinville, 10 de novembro de 2009.

Gestar II

A professora ester trabalhou com leitura e produção de texto, os alunos leram vários livros de contos de fadas e criaram textos muito interessantes como A Preta de Carvão - texto relacionado à história da Branca de Neve, abordando sobre o preconceito. Amei o projeto!




A professora Gislaine encantou os cursistas com o projeto de teatro, os alunos pesquisaram sobre os vários tipos de expressão da arte dramática e os alunos da oitava série optaram por desenvolver uma peça a partir da mímica. Líndo e emocionante!









Os professores Edna, Álvaro e Nadja trabalham na mesma escola e monitoram o recreio no mesmo dia. Como observaram que a criançada só ficava correndo, brigando, se machucando, caindo, resolveram elaborar um projeto em que os alunos tivessem um recreio mais calmo, e enquanto lanchavam, poderiam apreciar as belas contações de histórias em sala de aula, era só entrar e apreciar. Os professores e a escola amaram, pois as crianças ficaram mais calmas e não houve mais tantos acidentes na hora do intervalo. Maravilhoso!










Alunas contando histórias.




SOCIALIZANDO PROJETOS E ENCANTANDO CORAÇÕES


CARICATURA FEITA PELA ALUNA LETÍCIA PARA ILUSTRAR O PAINEL DA PROFESSORA ALINE.

SOCIALIZAÇÃO DOS PROJETOS

Joinville, 17 de novembro de 2009.

Socializando projetos e encantando.


A professora Ana Maria da escola Annes Gualberto, pautou seu projeto no incentivo à leitura através de contação de histórias com fantoches elaborados pelos alunos.









As professoras Elisângela e Maria Margarida elaboraram um excelente projeto pautado na escola de ontem e de hoje, trabalharam o texto Conto de Escola de Machado de Assis e puderam também, visualizar imagens (quadros) de escola, de alunos estudando em épocas passadas. Os alunos puderam fazer um paralelo entre o passado, o texto e as imagens e a escola atual. As produções textuais foram muito interessantes.








O projeto dos professores Gisele, Flávio e Terezinha foi pautado em produções textuais, objetivando a criatividade do aluno ao escrever.




















A professora Michele da Escola de Educação Básica Carmem Seara Leite, trabalhou projetos maravilhosos ao longo do Gestar. O Cadernão de Receitas com variadas receitas poéticas, também trabalhou a literatura de cordel, através da obra "Tapete Vermelho", passado no curso em julho. A professora passou o filme aos alunos e a partir da história desse, eles elaboraram um livro - cordel - o livro foi ilustrado com a ajuda da professora de artes e impresso, cada aluno recebeu um livro. Maravilhoso!























Livro desenvolvido pelos alunos - Literatura de Cordel



A professora Sônia Maria Poscher da Escola Dr. Elpídio Barbosa desenvolveu um projeto interessantissimo objetivando a criação de curtas a partir da leitura de vários livros recebidos pelas escolas estudais - Ziraldo e seus amigos - são livros que abordam temas atuais relacionados à adolescência, os alunos se identificam muito e fazem inúmeras reflexões. Eles puderam ler as obras, escolher a que mais se identificavam e criaram curtas. Demais!










A professora Aline, através do interesse dos alunos, elaborou seu projeto no estudo da vida do cantor Michel Jackson. Os alunos pesquisaram, ouviram músicas, aprenderam passos, desenharam luvas que tivessem algo a ver com o aluno, e a professora também trouxe um texto de Drummond "Um boi vê os homens", estudaram a obra e produziram belíssimos poemas pautados em como a luva (de Michel Jackson) viu o artista. Os alunos nos surpreenderam com seus textos críticos e emotivos.















PROJETOS EM ANDAMENTO - ESCOLAS EM MOVIMENTO

GESTAR –JOINVILLE -SC



Planejamento das oficinas


Dia : 27 de outubro

1° momento: Projetos em andamento - Escolas em movimento

Os cursistas relataram como estão os processos aplicados em relação aos projetos desenvolvidos.
Essa etapa foi de suma importância, pois foi um momento em que o grupo pode refletir, tirar dúvidas em relação aos processos aplicados, pois outros educadores ou até mesmo, gestores, têm a dificuldade de entender que o ensino não é só aquele que compete somente dentro da sala de aula, que trabalhar um filme com os alunos, não é “matar” aula, que teatro não é brincadeirinha de passar tempo, que trabalhar curtas é perder tempo e não faz parte do ensino. Pelo contrário, o aluno tem que pesquisar, ler, entender o que leu, discutir, refletir, trabalhar a essência da obra, transpor a temática para o seu contexto (caso queira adaptar a obra lida), expressar-se fisicamente e oralmente, manifestar-se artisticamente, dominar meios tecnológicos, saber trabalhar em equipe, organizar-se, aprende a ter responsabilidade com a equipe, etc...
Mas como diz o ditado..."A ÁRVORE QUE DÁ MAIS FRUTOS É A QUE MAIS RECEBE PEDRADAS”
Na educação como em tudo que projetamos para nossas vidas, não devemos desistir, barreiras, pedradas virão, mas os frutos serão doces e a colheita, recompensará todo o esforço.
No 2° momento:os cursistas expuseram as atividades relacionadas ao TP5.

A professora Cleusa trabalhou com os alunos a atividade da página 181 a 185., A lógica do(no) texto. Tendo como objetivo identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de sentidos do texto.
“Expliquei que um texto não é um simples amontoado de frases. Ele deve estabelecer uma unidade de sentidos para que o leitor/ouvinte possa construir o mundo textual por meio da leitura ou interpretação. Tanto a leitura como a produção de um texto devem ser orientados por pistas a respeito de como organizar as informações veiculadas no texto. Procurar “arrumar” as informações de modo que elas façam sentido, sejam coerentes.
Escolhi primeiro a atividade da página 182: Acerte o nó. Distribuí cópias e eles tinham que responder as questões propostas. Para isto eles tiveram que desenvolver certas atividades mentais que os levaram a “reconstruir” as laçadas de cada emaranhado. Eles tiveram que recompor as possibilidades e rejeitar as que não conduziam à solução desejada. Eles seguiram as pistas que levaram à solução.
Na interpretação e na elaboração de um texto, fazemos algo semelhante. Organizamos o “emaranhado” para que faça sentido. Seguimos uma lógica, um fio de raciocínio coerente.
A relação de temporalidade foi trabalhada com a atividade da página 183, quanto à sequência e à comparação do texto verbal com o texto visual. Também distribuí cópias para trabalhar esta atividade.”

Seção 1
A lógica do(no) texto
Identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de
sentidos do texto.

Objetivo
da seção
Já vimos, em outras unidades, que um texto não é um simples amontoado de frases; um texto é um texto porque estabelece uma unidade de sentidos. Esta unidade de sentidos está ligada à possibilidade de o leitor/ouvinte (re)construir o mundo textual por meio da leitura ou interpretação. Definida como coerência textual, essa continuidade de sentidos se apóia, em grande parte, em relações de sentido que organizam as idéias do texto de uma maneira lógica. Essas relações constituem uma espécie de “fio condutor” para o raciocínio dos ouvintes/leitores.
Pela coerência textual, o leitor/ouvinte (re)constrói um mundo textual, representa uma leitura possível do mundo real. Não precisa coincidir com a versão estabelecida do mundo real, tal como o conhecemos: o importante é que, também nesse mundo textual, as relações de sentido tenham coerência, façam sentido.
Na Unidade 18, vimos, por exemplo, como um gato pode ser reconhecido numa fotografia ou num quadro, apesar das evidentes diferenças. Cada uma das figuras representa um "gato" em seu respectivo "mundo": na nossa experiência do dia-a-dia ou num universo criado pela arte do pintor. Assim são os textos: sua coerência não depende da existência real, ou não, de um cavalo alado, por exemplo; depende da criação de um "mundo" em que possam existir cavalos alados, como na ficção.

Lembrete

Para que os "mundos" criados textualmente possam apresentar coerência, a partir de idéias ou informações, um texto também organiza essas idéias de forma lógica. Por isso, tanto a leitura quanto a produção de um texto são orientadas por pistas a respeito de como organizar as informações veiculadas no texto. O leitor – ou produtor – atento procura por essas pistas junto com as informações. Essas pistas marcam as relações lógicas. Os raciocínios que precisamos fazer para solucionar "desafios" são muito semelhantes às estratégias de interpretação dos mundos textuais: procuramos sempre "arrumar" as informações de modo que elas façam sentido, sejam coerentes.


A lógica do (no) texto
Seção 1
182

Atividade 1
a) Qual foi sua resposta?

Observe o joguinho abaixo:

b) Como você chegou a essa conclusão?


Para chegar à solução, você, como leitor(a), teve que desenvolver certas atividades mentais que o levaram a "reconstituir" as laçadas de cada emaranhado. Você teve que comparar possibilidades e rejeitar as que não conduziam à solução desejada. Você seguiu as "pistas" que levaram à solução do quebra-cabeças.
Na interpretação de um texto, fazemos algo semelhante: reconstituímos mentalmente toda a textualidade para depreender daí os sentidos responsáveis pela organização desse "emaranhado" como um texto, para que não seja apenas um emaranhado de frases e palavras, mas faça sentido e represente uma interpretação de mundo possível.
Por outro lado, na elaboração de um texto, seguimos procedimentos semelhantes àqueles exigidos para a solução do desafio das laçadas acima: precisamos dar "pistas" para que os leitores consigam "reconstituir" nossas idéias e intenções. E, para que cumpram seu objetivo de criar um texto coerente e coeso, essas "pistas" devem seguir uma lógica, um fio de raciocínio coerente. Uma das relações lógicas que mais freqüentemente sustentam a coerência.

Atividade 2
a) Que seqüência seria lógica? Por quê?

Observe essa seqüência de fotos.

b) Compare as informações dadas pelo texto verbal e pelo texto visual (as quatro fotos):
Por que precisamente essas imagens estão junto a esse texto?

c) O que o leitor deve entender por “redução compensada”? Por quê?


A lógica do (no) texto
Seção 1
184
Indo à sala
de aula

Segundo a Organização Mundial da Saúde, chama-se preservação à ação de proteger um ecossistema ou espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, adotando-se medidas preventivas e de vigilância adequadas.
Textos como esse utilizado na atividade 2 podem se prestar a discussões e reflexões sobre a preservação do meio ambiente.
Para perceber a mudança no estado de coisas que a atividade 2 aborda, precisamos comparar as situações mostradas. A operação lógica de comparação é fundamental para a construção de outras relações lógicas. É comparando as fotos que vemos que a relação de temporalidade está ligada à ordenação inevitável dos fatos ou eventos: nosso conhecimento de mundo nos ensina que uma árvore está parcialmente cortada antes de o estar completamente e cair.
As relações lógicas de temporalidade têm a função de localizar os fatos ou eventos referidos pelo texto em “tempos” relacionados ao momento da interação. Temos, em língua portuguesa, uma classe gramatical caracterizada por essa função: a flexão dos verbos é responsável por marcar a maioria dessas relações, mas expressões substantivas e pronominais (por exemplo, esta semana, próximo ano), advérbios (por exemplo, agora, amanhã) ou mesmo preposições (por exemplo, depois, antes) também têm papel determinante nessa localização. Por exemplo, o presente do indicativo associado a “próxima semana” levará a ação para o futuro; associado a “ontem”, a levará para o passado.

Importante

Nem sempre a temporalidade é expressa por elementos lingüísticos; muitas vezes apenas a ordem em que os fatos são relatados serve para que possamos, como leitores, (re)construir a lógica de sua cronologia. Na atividade 2, por exemplo, as fotos colocadas em sua seqüência de acontecimentos seriam suficientes para “contar” a história do corte das árvores. Mas, muitas vezes, são justamente as expressões lingüísticas que permitem organizar nosso raciocínio em termos do tempo dos acontecimentos para que o texto tenha coerência.


185
Relações lógicas no texto

Vimos, em unidades anteriores, que a textualidade é constituída a partir de relações de coerência textual e de mecanismos lingüísticos de coesão. A coerência pode ser definida como um princípio de interpretabilidade decorrente da capacidade do texto de agir como unidade, remetendo a um sentido global. A coesão é o conjunto de interligações que os elementos lingüísticos de um texto apresentam de modo a construir um mundo textual coerente.
Pode-se dizer, por isso, que a coerência estabelece a harmonia do texto com o mundo exterior; a coesão é uma construção harmoniosa entre as relações de sentido internas ao texto.

Lembrete

A interpretação de um texto envolve, assim, tanto o seu produtor quanto seu leitor/ouvinte, pois ambos precisam estar engajados na situação sócio-comunicativa que produz os sentidos: um fornece as “pistas” que o outro deve “decifrar”. Assim, as relações lógicas em um texto não são apenas uma organização formal de idéias, mas devem fazer sentido para os interlocutores; devem “ser lógicas” em relação a um determinado contexto. Um texto, para produzir sentidos, deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação coerente do mundo textual, ativando conhecimentos prévios ou chegando a algumas conclusões a respeito do conjunto de informações lingüisticamente organizadas.
O reconhecimento de que tipo de relações lógicas tais informações estabelecem depende do reconhecimento de como as marcas, ou pistas, sobre essas relações estão organizadas no texto.

Importante

A atividade de leitura, ou interpretação, poderá, assim, envolver não apenas o nível lingüístico, como também conhecimentos prévios e conclusões que o leitor seja induzido a tirar a partir de idéias articuladas pelo texto. O leitor e o produtor do texto são uma espécie de “estrategistas”, situados em um determinado contexto, jogando o “jogo dos sentidos”.
O professor Álvaro da Silva, aplicou as atividades nas escolas João Rocha e Nicola Batista, estas atividades consistem na produção de gêneros textuais do tipo: convites e cartazes de festas e eventos que circulam na vida social dos estudantes.
“Os alunos iniciaram suas atividades utilizando vários tipos de materiais pré-sugeridos pelo professor e de livre escolha por parte dos alunos em equipes, para poderem iniciar os trabalhos, confeccionar seus próprios convites ou eventos.
Os temas foram os mais variados possíveis como: Festa das flores; Festa Junina; bailes funk; Noite das bruxas; Festa à fantasia; baladas; também eventos como: Arrancadão (corrida de carros); Encontro de carros ou motos; campeonatos de surf (já que uma das escolas está situada na praia.”
“Considero a proposta deste trabalho gratificante e positiva pedagogicamente, pois o trabalho foi bem recebido pelos alunos que participaram de forma efetiva nas produções, pois os temas interagidos fazem parte de suas vivências sociais. “
Já a professora Sonia Maria Poscher da escola Elpídio Barbosa, trabalhou a diferença do texto ficcional do texto realístico (jornalístico e narrativo).
Teve como objetivo geral entender o texto jornalístico (informativo), que é constituído de dados reais.
E em relação aos objetivos específicos: produzir texto coeso e objetivo; organizar seqüência de fatos; apresentar os fatos redigidos oralmente (no formato de telejornal); treinar a oralidade.
“A professora, juntamente com os alunos, resgatou a estória infantil “Chapeuzinho Vermelho”. Após, fez uma abordagem, com apoio do material fotocopiado no curso Gestar II, de como os principais grupos jornalísticos abordariam essa ficção. Depois, os alunos foram divididos em duplas e tiveram que elaborar uma pequena notícia policial, envolvendo crianças como vítimas. O desfecho teria que ser favorável à vítima, como na ficção (Chapeuzinho Vermelho). Por fim, teriam que fazer uma apresentação oral da notícia produzida, com formatação de programa de televisão.



Veja como seria se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse contada por cada órgão da nossa imprensa:__

JORNAL NACIONAL:(William Bonner):- Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…
(Fátima Bernardes):… Mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia.

PROGRAMA DA HEBE:- Que gracinha, gente.- Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?

SUPERPOP:(Luciana Gimenez):- Gente, incrível!- Vocês viram a história da menina que foi retirada da barriga de um pombo? Incrível, eu não consigo acreditar…

CIDADE ALERTA:(Datena):- Onde é que a gente vai parar? – Cadê as autoridades? Cadê as autoridades?A menina ia para a casa da avozinha a pé!Ou seja, não tem transporte público! – Não tem transporte público!E foi devorada viva…. Um lobo, um lobo safado. Põe na tela! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo não.

GLOBO REPÓRTER:(Na primeira sexta-feira logo após o acontecido)

(Sérgio Chapelin):- A natureza feroz. Uma batalha selvagem. Os animais que atacam pessoas. Será possível domar estas criaturas? Nesta edição do Globo Repórter você vai conhecer os animais que se alimentam de carne humana. E mais: como evitar os seus ataques; que atitude tomar se você estiver cercado por feras; e a incrível história da garota salva da barriga de um lobo por um lenhador…

REVISTA VEJA:Lula sabia das intenções do lobo.

REVISTA CLÁUDIA:Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

REVISTA MEN´S HEALTH:Vinte exercícios para ter um bíceps de lenhador! 10 dias para perder a barriga!

REVISTA NOVA:Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO:Legenda da foto: Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador.Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO:Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO:Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA:Avó de Chapeuzinho nasceu no RS…

AQUI:Sangue e tragédia na casa da vovó.

REVISTA CARAS:(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS:- Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa.

PLAYBOY:(Ensaio fotográfico no mês seguinte)Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É:Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

REVISTA ÉPOCA:Herói nacional – a história do lenhador que salvou uma menina da barriga de um lobo raivoso.

REVISTA CAROS AMIGOS:Entrevista “bombástica”: Lobos estão sendo vítimas de preconceito em todo o país.

REVISTA CONTIGO:Chapeuzinho pode ser estrela da Globo em próxima novela das 6.

G MAGAZINE:(Ensaio fotográfico com lenhador) Lenhador mostra o machado.

SUPER INTERESSANTE:Lobo mau! Mito ou verdade?
DISCOVERY CHANNEL:Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

ROLLING STONE:Lobo Mau – A ascensão e a queda do cão pop.