terça-feira, 22 de setembro de 2009

Projetos em movimento

Gestar- Santa Catarina


Dia: 22 de setembro


Quadro de Edina Sikora


Poema: Letrix




Projeto [ agulha e linha ]

P G
R E
O S
J T
E A
T Rico tecido // em mãos docentes // alinhavando o saber.
Obra rica do aprender // uma abre caminhos// outra faz acontecer.

Márcia Gandolfi Cristofolini

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Gestando Ideias

Planejamento das oficinas


Dia : 15 de setembro


1° momento: abertura com textos reflexivos.

2° momento: Diário de leitura: socialização
Nossos cursistas capricharam nas mensagens, muito interessantes.

3° momento: Socialização das atividades propostas relacionadas ao filme “Narradores de Javé”.
Os cursistas elaboraram planos de aula a partir do filme. A equipe da professora Nadja trabalharia a proposta com uma turma de 8ª série em 1°momento, a leitura da obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, promovendo um debate enfocando linguagem, regionalismo, descaso social . Em um segundo momento, o filme, objetivando textos que remetessem à intertextualidade.
Já a equipe da professora Rosângela, em uma 1ª etapa os alunos fariam uma entrevista com os moradores antigos, resgatando a história da família desses e sua relação com algum objeto antigo, foto, ferramenta de trabalho, dinheiro, roupa, etc; na segunda etapa, montariam uma amostra sobre as histórias e seus respectivos objetos. Após esses processos, escreveriam as memórias dessas famílias, elaborariam então um livro com as memórias contendo as fotos dos objetos e da amostra.











Relatando e vivenciando

4° momento: Socialização TP4
A professora Rosângela trabalhou com seus alunos o convite (que por sinal os alunos fora muito criativos); exposição e criaram textos a partir da cobertura do evento para a coluna social de um jornal. O professor Nereu trabalhou com os alunos convites (cartazes) relacionados à promoção de festas e eventos, os alunos também criaram textos (pautas e relatórios) das festas.






























































5° momento: Oficina: texto oral a partir de imagens: trabalhando as conjunções. Os cursistas se divertiram quebrando a cabeça para dar coesão e coerência à narrativa.


6° momento: Dissertação a partir de provérbios ou pensamentos (intertexto).


Escolha um provérbio e construa um texto argumentativo em que a tese seja a moral:

1) Quem tem boca vai a Roma.

2) Devagar se vai longe.

3) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

4) A árvore quando está sendo cortada observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira. PROVÉRBIO ÁRABE

5) Ser pedra é fácil o difícil é ser vidraça. PROVÉRBIO CHINÊS

6) Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés. PROVÉRBIO AFRICANO

7) Ao término do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa. PROVERBIO IRANIANO

8) Quando as armas estão prontas o bom senso vai embora. PROVÉRBIO ÁRABE

9) Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota. PROVÉRBIO CHINÊS

10) Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol. ( Pablo Picasso )

11) Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder. (Abraham Lincoln)

12) O vento é o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha.Cecília Meireles


13) Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado. PROVÉRBIO ÁRABE
bens materiais construímos nós mesmos nossa Trabalhando só pelos bens materiais construímos nós mesmos nossa prisão. SER MAIS VIDRO QUE PEDRA

Ver no outro aquilo que gostamos depõe contra nós mesmos, nas atitudes, nos conceitos não tão louváveis também.
Quando julgamos atos que nos desagradam e percebemos nas pessoas posturas desagradáveis aos nossos olhos, não queremos admitir que refletem em muito nossas próprias falhas.
Assim quando lançamos aos outros conceitos pré-estabelecidos já denunciamos o quanto nos falta rever sempre nossas atitudes diante dessa ou daquela situação.
Contudo admitimos que somos humanos, passíveis de erros ou utilizamos apenas como eufemismos para justificar o que não queremos observar, pois o outro também possui as mesmas qualidades e imperfeições humanas como nós.
Portanto ser pedra é fácil, difícil é ser vidraça, já que em muitas experiências de tudo aquilo que nos faz humanos não é a humildade de reconhecer nossos próprios erros a mais nobre qualidade.
Nereu, Olívia, Rosângela e Michele
7° momento: Letrix (poema) Criação de Letrix (tema livre).

O que é um LETRIX?


O LETRIX segue a linha do concretismo, apresenta-se sob a forma de um terceto escrito horizontalmente, a partir dos seguintes parâmetros:
a) o título – (mote) tema do poema - é escrito verticalmente, com, no máximo, 7 letras;

b) seus versos são separados por // (duas barras);

c) o poema deve ter, no máximo, 17 sílabas poéticas;

d) segue-se a contagem das sílabas poéticas;

e) utiliza-se linguagem figurada, produz o impacto no leitor explorando o inusitado.


Paz [sintoma patológico]

P
A
Zumbido eterno // na consciência // da humanidade...
Sílvia Mota.

boca

B
O
C
Amo tanto, // mas tanto, // o teu beijo!
Sílvia Mota
pássaro [obcecado]

P
Á
S
S
A
R
Obcecado // busco em ti // meu ninho.
Sílvia Mota

Ver em http://silviamotapoeta.blogspot.com/ ( Maravilhosa poeta contemporânea, autora de inúmeros poemas que refletem a matéria e a alma de nossa existência humana.)

Os cursistas criaram lindos poemas como:

Vento [ fúria ]

V
E
N
T
Olho de furacão // destruição // vida recomeçada.
Elisângela Rengel





Passado
A
S
S
A
D
Ontem // deixou marcas // profundas.

Álvaro da Silva; Edna. C. Fabro; Nadja Luciani R. Backes


Amor


A
A M
M A
O Rosas // vermelhas // paixão.
Romantismo // absoluto // real.
Nadja Luciani R. Backes

domingo, 13 de setembro de 2009

Memórias são borboletas que vão e vêm, trazendo todas as suas cores, sensibilizando a alma.


Memórias são imagens


Tão vividas como eu e tu

aqui sentados

olhando

iluninados

a aquarela seara


Sabedoria são momentos puros


cristalizados na memória,

prontos para olhar de novo.


Aléxis (Alexandra Mendes)

MEMORIAL DE MÁRCIA GANDOLFI CRISTOFOLINI




Doeu aprender e aprender doeu, não aprendi,, me afastei das letras que ainda não conhecia, logo eu, que passeava pelas palavras das lindas histórias que minha tia contava e pedia tantas e tantas vezes para contá-las novamente, logo eu que passeava por seus caminhos sem entendê-las. Os espaços entre as palavras eram ruas que eu traçava para chegar à casinha que ficava no topo do livro, “não risque o livro” minha mãe dizia sorrindo, mas eu continuava e dizia, mas como a menininha que está aqui embaixo vai chegar lá em cima sem passar pelas estradinhas? Eu não riscava as palavras, só traçava caminhos e ia criando minhas historinhas dentro de uma história, de um livro.
Quando fui matriculada na escola, minha alegria foi imensa, mas aprender doeu, a professora era o lobo mau e ao mesmo tempo a madrasta da Cinderela e da Branca de Neve juntas.Medo...Eu achava que era normal, todos, todos os dias apanhar sem saber por que, por que puxar minha orelha se eu não fiz nada? Nunca apanhei com a régua de madeira, mas a maioria da sala sim, e meu olhos cresciam de medo. Como que iríamos ler a cartilha se não sabíamos ler? Ler o quê? Eu não queria mais ir para escola, nunca mais! Minha mãe me tirou da escola em outubro, ainda não sabia ler, mas sabia ler poucas palavras porque na cartilha havia algumas palavras associadas às imagens, todo dia era ler e ler, sem falar, sem olhar para os lados, mas ler o quê?
Minha tia, aquela que alimentava minha imaginação com seus belos contos, ensinou-me o “beabá” e no outro ano, comecei a freqüentar outra escola, lá tudo era lindo e mágico, a sala era um arco-íris e as cores faziam festa, tudo era bom, as brincadeiras educativas, as histórias que a professora contava, os livros que eu lia, as declamações nas homenagens, os teatros que criávamos, as músicas que cantávamos, os textos que escrevíamos, os primeiros olhares, a primeira dança de rosto colado, a formatura.
Depois, segundo grau... perspectivas de um futuro. Segundo grau... na época estar formado no segundo grau era algo importantíssimo, era como sair quentinho de uma faculdade. O mais interessante era que na minha sala havia pessoas de todas as idades, era um colégio técnico, aprendi muito, com professores, amigos, mas havia um lugar que eu gostava muito, a biblioteca, lá conheci “O pequeno príncipe” de Saint-Exupéry,
“É preciso que eu suporte uma ou duas lagartas se quiser ver as borboletas”. As lagartas foram poucas, mas as borboletas...
Namorei,trabalhei, casei, tive filhos, vestibular, universitária. Universitária. Letras, as letras voavam como borboletas no universo acadêmico, também voei, na literatura descobri as mil cores das flores abertas que exalavam o doce segredo das páginas literárias.Olhei e sorri para a séria gramática e pisquei para a língua bonita do bão moço que roça a roça e roça a língua melodiosa do campo.
No segundo ano de faculdade, me disseram, os professores, que eu deveria ir para a sala de aula, ensinar para a vida.Então, entrei na escola da vida para ensinar, mas a escola da vida até hoje me ensina muito. Viver é aprender, nunca se aprende tudo, cada dia se aprende um pouco mais e até o errado aprende a virar certo e o que não deu certo aprende a se consertar.

Biografia




Márcia Gandolfi Cristofolini nasceu em Joinville, Santa Catarina em 1969. Filha de Aldo ,torneiro mecânico, e de Marli gandolfi,; do lar, artesã e cabeleirra. Márcia herdou do pai a paixão e o respeito pela natureza e da mãe a sensibilidade pela beleza artística.
Estudou na Escola de Educação Básica Monsenhor Sebastião Scarzelho, lá completou o ginásio e aprendeu com seus professores a amar a literatura.
Seu segundo grau, como era chamado na época, foi concluído no CIS, Centro Interescolar de Segundo Grau, formando-se também em Secretariado. Lá ficou deslumbrada com a biblioteca e se apaixonou por “O Pequeno Príncipe” de Saint-Exupéry.
Aos dezenove anos, conheceu Celso José Cristofolini, casou-se aos 21 anos em Setembro de 1991, teve dois filhos, Priscila Cristofolini e Vitor Gustavo Cristofolini.
Percebeu que faltava-lhe algo, sempre almejou ser professora e com o apoio do marido prestou o vestibular em 1999. Em 2000, apesar de estar muito tempo fora da sala de aula, já estava cursando Letras e se destacando em meio à turma.Em 2001 já estava lecionando na Escola de Educação de Educação Básica Dom Pio de Freitas, onde foi ACT por quatro anos. Formou-se em 2003 com louvor. Terminou sua pós-graduação em 2004, sendo pós-graduada em Educação Inclusiva. Em 2005 fez o concurso público estadual passando em terceiro colocado, efetivando-se na Escola DE Educação Básica João Colin onde atua como professora até hoje.
Lê muito e é apaixonada pela literatura brasileira, russa e catarinense em especial. Já escreveu vários poemas e contos, pretendendo, assim como seus escritores conterrâneos, publicá-los também.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tecendo projetos - Gestar II


GESTAR –JOINVILLE -SC
Dia : 25 de agosto





Muitas ideias, muito tecido, linha, agulha,

projetos tecidos pelas mãos do educador que costuram o saber,

alinhavam métodos , arrematam conhecimentos

e se encantam com os objetivos para que o educando possa

vestir a roupa do aprender.


Formadora Márcia Gandolfi Cristofolini










Gestar é vivenciar

GESTAR –JOINVILLE -SC



Planejamento das oficinas


Dia : 18 de agosto


1° momento: Momento de descontração: Notícias sensacionalistas.






Branca de neve presa por tráfico
QUA, 03 DE JUNHO DE 2009 11:28 SENSACIONALISTA PAÍS


Branca de Neve completamente trincadona pelas drogas.
A Polícia Federal prendeu ontem Snow White, a Branca de Neve, por tráfico de drogas. Segundo a polícia, ela ganhou uma fábula vendendo cocaína na floresta encantada. O apelido Branca de Neve, inclusive, é referência a cocaína. A PF diz que Branca de Neve dava a droga aos animais, que ficavam doidões a ponto de cantar e dançar. São famosas as imagens da personagem dançando no meio de esquilos e outros animais.
Ainda segundo a PF, Branca de Neve explorava os anões num sofisticado esquema de produção e distribuição de cocaína. A droga era produzida dentro de minas embaixo da terra. Em código, eles se referiam ao esquema como "mina de ouro". Branca de Neve era inimiga mortal de sua madrastra, que queria controlar a venda de drogas na floresta e já tentou matá-la. Viciada, a madrastra sempre dizia "espelho, espelho meu", numa referência ao espelho usado para cheirar cocaína. A madrastra se drogava tanto que, apesar de ter 45 anos, tinha a aparência de uma velha de 80.
A polícia procura agora Chapeuzinho Vermelho, fundadora do Comando Vermelho.


Brasileiros querem pegar a gripe do Senado porque ela não derruba ninguém
QUI, 13 DE AGOSTO DE 2009 16:20 SENSACIONALISTA POLíTICA.

Cansados do medo da gripe suína, os brasileiros preferem a gripe do Senado, aquela que não derruba ninguém. Segundo médicos, a gripe do Senado não só não mata como também ressuscita os mortos, como Collor. Os principais sintomas da gripe do Senado são: enriquecimento súbito e vontade de estar cercado de parentes por todos os lados. Outros pacientes relataram surdez à opinião pública. A gripe do Senado dura oito anos, mas pode ser prorrogada por mais oito. O pior é que não existe vacina contra ela.

2°momento: Diário de leitura

Foram lidas mensagens maravilhosas pelas nossas cursistas.

3° momento: Socialização das atividades do TP4.

As atividades foram um verdadeiro show. Vários limeriques, convites maravilhosos, atividades a partir da leitura de livros, tirinhas maravilhosas, mensagens e imagens, manuais e fichas de leitura, textos informativos.
Quanta criatividade e quantas idéias vão surgindo:

A professora Elisangela trabalhou com os alunos da 8ª série o gênero convite, os alunos fizeram vários tipos, teve desde convite de halloween e até de parada gay. Os convites ficaram lindos!
A professora Edna além de trabalhar o convite formal e informal, aproveitou a deixa para que os alunos pudessem escrever sobre algo que aconteceu na festa, reportagem, narrativa, entrevista (antes ou depois da festa), os alunos foram muito criativos, é lógico que deu muito pano pra manga. Sensacional!
A professora Éster aproveitou para trabalhar os textos informativos (página 31 do TP4) com a 5ª série. Visando que esses cercam os nossos dias. Fazendo análise, comentários e sendo críticos nas informações repassadas por determinados textos informativos.
Muitos professores trabalharam os limeriques, e os alunos deram um show de criatividade.
A professora Viviane trabalhou com seus alunos o diário de leitura, os alunos após a leitura dos textos “A descoberta do amor em prosa”; “Missa do galo” e um poema de Carlos Drummond de Andrade, deveriam escrever sobre as obras lidas, sua relação entre elas, o que mais chamou a atenção da professora é de uma aluna que disse que não gostava de escrever, mas deixou registrado no diário, três páginas sobre as suas impressões acerca do que leu. Demais!
A professora Lorena pediu que os alunos escrevessem um manual de leitura e criassem uma capa, tendo como objetivo da proposta, o incentivo à leitura. Muito interessante.

Retalhos de atividades - uma colcha de sucessos





























































Narradores de Javé


5° momento: Filme: Narradores de Javé.
Os cursistas divertiram-se muito com certas situações referentes ao filme, após esse, fizemos um debate referente à análise do filme; associando também a certos acontecimentos semelhantes tanto no sul do país como no norte.

6° momento: Atividades referentes ao filme.

Elaborar um plano de aula. Socialização no próximo encontro.

7°momento: Lição de casa TP4

Estudo da proposta a ser desenvolvida com os alunos.