quinta-feira, 30 de julho de 2009

Contact Picker

marciacristo@ig.com.br

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Semeando ideias e ações

Gestar é vivenciar


Forma, a fôrma, no forno da vida, forma formando, formar é amar!
Formadora Márcia






Imagem polêmica


Relatando ideias

Joinville, 14 de Julho de 2009.

4ª oficina; GESTAR II em Santa Catarina.

Formadora: Márcia Gandolfi Cristofolini.


Dia : 14 de Julho


1° momento: Contação de história feita pela formadora Márcia. Conto Notícias do céu. E leitura de crônica de Luís Fernando Veríssimo pela formadora Giuvana.

2° momento: Socialização do Diário de leitura. A cursista Edna nos presenteou pela manhã com uma bela mensagem, Recomeçar de Paulo Roberto Gafhe.

(...) Recomeçar é dar uma chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.

Chorou muito?
Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoa-las um dia.

Sentiu-se só por diversas vezes?

É porque fechaste a porta para os anjos. (...)

3° momento: Socialização da atividades desenvolvidas pelos alunos. Como todo bom formador também é professor, trouxe algumas atividades desenvolvidas pelos alunos da 8ª série e Ensino Médio. A partir da leitura “História de amor” de Regina Coeli Rennó, houve um debate entre os alunos enfocando o gênero, a forma trabalhada (linguagem não verbal), a personificação, o entendimento em relação à metáfora no desfecho da obra. Após a discussão, os alunos em equipes, criariam uma história com linguagem não verbal e tendo como personagens , seres inanimados. Montaram os livros para serem expostos na escola. Alguns livros ficaram fantásticos, outros tiveram que rever a história para dar coerência a essa, tinham a idéia na mente, mas não estavam conseguindo organizar as cenas para haver o entendimento. A maioria conseguiu o objetivo esperado.


4 momento: atividade relacionada à imagem. A partir da imagem, os cursistas deveriam elaborar uma aula.



Surgiram muitas idéias interessantes como: Fazer as leitura ao contrário, de baixo para cima, partindo da atualidade para o passado, fazendo uma comparação entre o passado e os tempos atuais, a partir da leitura os alunos desenvolveriam paródias, poesias partindo do enfoque: Existe preconceito em relação ao índio no Brasil?

Já outros apresentariam a gravura a seus alunos, oportunizariam a pesquisa, o debate e visitariam uma aldeia indígena, Araquari , depois os alunos desenvolveriam peças teatrais, declamações de poemas que tenham como temática o índio e também histórias em quadrinhos.

Para outro grupo a partir da leitura da imagem, levariam os alunos para pesquisar na sala informatizada, sobre a origem indígena, costumes, comidas, idioma, artesanato e os alunos poderiam elabora cadernos de receitas, apresentações ou mesmo um dicionário com palavras que utilizamos no dia a dia como nomes de cidades, fauna e flora, mas não sabemos seu significado.

Muitos aproveitariam para envolver outras disciplinas, já elaborando um belo projeto interdisciplinar, desde a história, artes (pinturas corporais e seus significados); matemática (gráfico das tribos que havia e as poucas que ainda restam) religião (crenças; ervas, pajelança); português (teatro das lendas).
Toda as sugestões foram muito interessantes. Nossos cursistas são nota 10.
5° momento: Um boi vê os homens Carlos Drummond de Andrade – atividades e socialização. Após a leitura do texto, houve um debate sobre o poema, alguns professores disseram que não era viável trabalhar esse poema com os alunos, por ser melancólico demais, outros que sim, Mostrei a eles que era viável e muito “(...) , pois já havia trabalhado o mesmo texto com a 7ª e 8ª série, tendo excelentes resultados, basta o professor direcionar o olhar do aluno, fazê-lo pensar e não pensar por ele, instigá-lo até chegar ao ponto em que de fato houve a compreensão do texto para então, chegar na proposta. Então, assim como no poema, o eu lírico vê filosoficamente os homens, eles criariam um poema tendo como eu lírico, um outro animal como cão; pássaro; serpente; etc; ou um objeto ou mesmo, uma velha árvore.


Um boi vê os homens



Tão delicados (mais que um arbusto) e correm
e correm de um para o outro lado, sempre esquecidos
de alguma coisa. Certamente falta-lhes
não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres
e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves,
até sinistros. Coitados, dir-se-ia que não escutam
nem o canto do ar nem os segredos do feno,
como também parecem não enxergar o que é visível
e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes
e no rasto da tristeza chegam à crueldade.
Toda a expressão deles mora nos olhos – e perde-se
a um simples baixar de cílios, a uma sombra.
Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade,
e como neles há pouca montanha,
e que secura e que reentrâncias e que
impossibilidade de se organizarem em formas calmas,
permanentes e necessárias. Têm, talvez,
certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem
perdoar a agitação incômoda e o translúcido
vazio interior que os torna tão pobres e carecidose emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme
(que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam no campo
como pedras aflitas e queimam a erva e a água,e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.
Carlos Drummond de Andrade
Os cursistas são demais!


Como a TV vê os homens

Presente em todo o tempo
Mas, ausente
Sem diálogo, sem interação
Imóvel, estático
Seu refúgio, seu vício, seu luxo
Su sonho de consumo
Ficas sem tempo, sem razão antissocial
Selo seu sonho, acompanho tuas refeições, prisioneiro, só vês a mim
Seu filho chora, sua mulher implora
um pouco de carinho
Impaciente
Incompreensivo
Aprisionado
Dominado
Monótomo

Mesmo assim, não me
Abandonas!

Elisângela
Maria Margarida

$ $
Como o dinheiro vê o homem!


No início de tudo um ser frágil, indeciso,
Que mantém a pureza dos sentimentos e também
Do desejo.
Ainda não o conheço. O tempo passa.
O apresentam a ele. E então, repentinamente,
A transformação. Eis agora um ser único,
Precioso e que se valoriza a cada instante.

Pensa que consome, mas é manipulado pelo
Seu consumo desenfreado. Tornou-se um escravo
E sua consciência vala 30 dinheiros.
O frágil ser, agora é forte.
O indeciso é preciso.
A pureza se transforma em luxúria e avareza.
Desejos são agora realidade e um mundo de
Possibilidades.
Manipula notas, moedas, cartões, senhas contaminados por toda sorte de fungos e bactérias, enquanto contabiliza novos gastos.

No auge, somos de amores, mas nunca de amor
De poder, nunca de caridade.
Dividir, jamais!

Ana Maria do Nascimento
Sonia Maria Poscher
Viviane Brenardes


6° momento: Filme: Tapete Vermelho. Nos divertimos muito, sofremos juntamente com os protagonistas e adoramos a crítica que a obra cinematográfica expressa.

7° momento: Cursistas em ação: atividades relacionadas ao filme. Como o filme traz a forte presença do nosso folclore, os cursistas desenvolveriam uma aula envolvendo essa temática, executarem a proposta para a devida apresentação que será no próximo encontro.

7° momento: Projeto em curso. Alguns cursistas entregaram os seus projetos. Muito interessantes.

8° momento: Lição de casa – TP4. Escolha da atividade para aplicar em sala.

domingo, 12 de julho de 2009

"Colhemos muito do que plantamos, o Gestar é a semente que lançamos, os frutos, os resultamos de nossa colheita nos campos da educação". Márcia




O dia foi muito produtivo, a colheita do saber foi partilhada entre todos.







Gestando Ideias













É gestando que se aprende!




♫ Gestar é assim... um pouco de mim...um pouco de você... ♫







Relatando experiências

Joinville, 7 de Julho de 2009.

3ª oficina; GESTAR II em Santa Catarina.

Formadora: Márcia Gandolfi Cristofolini.



1º momento: O encontro iniciou-se com uma contação de histórias, a formadora Giuvana leu um belo conto indiano que abordava sobre a sabedoria da mulher.

2º momento: Houve a socialização do Diário de leitura, o professor Álvaro nos emocionou com reflexão feita através da letra da música “Ñão se reprima” interpretada pelo conjunto Menudo.

3º momento: Houve a socialização da Lição de casa e todos ficaram encantados com a riqueza dos trabalhos. Todos os professores estão de parabéns. Aqui estão alguns dos relatos.

A professora Sônia explorou muito bem o conteúdo sobre a linguagem verbal e não verbal com a 8ª série. Através da temática “A cidade é um livro aberto”, os alunos montaram um painel que retratasse anúncios do dia-a-dia como: utilização do próprio corpo; camisetas com propagandas; ônibus que são verdadeiros outdoors; Eles deveriam preencher com colagem uma folha sulfite sem deixar nem um espaço, direcionando assim o olhar do aluno para o excesso de propagandas que nos rodeiam e como somos meros objetos anunciantes, colocou que alguns chegaram no objetivo e outros deixaram espaços em branco. Já em relação à linguagem não-verbal, como os alunos estavam muito ligados ao acontecimento do momento, a morte de Michael Jackson, os alunos fizeram a releitura da luva do cantor, retratando o que mais lhe interessa, o que mais lhe seduz. Alguns alunos revelaram através de imagens o “seu eu”, questões interiores, outros coisas que eles gostam como futebol; sedução pelo proibido, etc.

A professora Ana Maria fez uma ótima atividade com os alunos da 7ª série; Eles leram o texto A cigarra e a formiga e através da reflexão desse, os alunos criaram belíssimos poemas e relacionaram à imagens mostrando quem seriam na sociedade a cigarra e a formiga. Os alunos criaram um álbum com os trabalhos.
Já com a 7ª série, como as escolas estaduais receberam os livros Vidas Secas e Menino de Engenho para ser dado aos alunos de Ensino Médio e também deixar vários exemplares na biblioteca, os alunos do ensino fundamental se interessaram em também querer ler as obras. Na ida à biblioteca, a professora percebeu a curiosidade deles em querer ler esses livros, emprestou-os aos alunos, deu um prazo de quinze dias para que terminassem de ler e promoveu uma mesa redonda a fim de que pudesse conduzir a compreensão deles perante as abordagens das obras. Muitos colocaram que tiveram que ler Vidas Secas duas vezes para poderem entender, devido à linguagem. Após o debate, em outra aula, a sala foi dividida em equipes e os alunos fizeram a releitura das obras: história em quadrinhos; resumo com as próprias palavras deles; álbum de imagens com frases; curtas contendo capa e sinopse na contra capa do CD; Álbum de fotos com textos de outro autores, relacionando-as à mesma temática abordada no livro e com citações dos próprios alunos, pensamentos, poemas, etc. Houve a socialização dos trabalhos com pais e alunos e muitos pais até se interessaram e começaram também a ler as obras. A professora Ana Maria é realmente uma semeadora do saber, os trabalhos ficaram nota 10.
O professor Flávio, a partir de uma imagem da cidade (jornal), mostrando a polêmica de que as calçadas estavam destruídas devido às raízes das árvores, mas que essas não deveriam ser cortadas. Houve um debate a respeito da imagem. A partir da imagem, foram escritos textos descritivos; narrativos; de opinião; dissertativos. Houve um grande interesse da turma em achar uma solução para que não cortem as árvores e gostariam de dar uma sugestão ao prefeito da cidade através de uma carta, ou publicação no jornal, ou até mesmo irem na Câmara de vereadores de Joinville expor sobre a opção de se fazer calçadas de borracha mostrando que esse sistema é viável e já deu resultado em alguns países. O professor também colocou que terá que rever algumas produções com os alunos, pois não chegaram ao objetivo esperado. Mas isso é ótimo, pois só se aprender a ler lendo, e escrever, escrevendo, e a reescrita é uma ótima forma de os alunos reverem seus textos e melhorarem o processo escrito.

O momento de socialização foi riquíssimo, e isso é compartilhar, refletir e rever o que precisa ser melhorado para que haja de fato, o processo de ensino-aprendizagem.


4° momento: Um assunto: mil estilos

Nas páginas de uma simples revistinha de piadas, nas mãos de uma linda e esperta garotinha chamada Amábile (nome em homenagem à Santa Madre Paulina) essa menininha de olhos arregalados e curiosos mora numa linda e pequena vila de pescadores, conversando com ela, achei na revistinha velha, um pequeno tesouro. Chapeuzinho Vermelho noticiado de várias formas, esse material me fez lembrar uma das oficinas da professora Aya. Adorei! Os cursistas também! Eles tiveram que noticiar a história da Chapeuzinho vermelho nas vozes e estilos de Hebe Camargo; Luciano Huck; Silvio Santos; Faustão; Gil Gomes; Augusto Liberato; entre outros, foi muito divertido, descontraiu muito a turma.

E agora na telinha da terçona “Notícia de última hora”.

Olha só essa meu!

Um dos mais famosos vilões da televisão brasileira. “ O lobo Mau” foi fotografado devorando a vovozinha da pequena atriz revelação “Chapeuzinho Vermelho”.

Ô loco meu! O “Lobo” não é só mau na T.V. Se essa moda pega, hein!?

Álvaro da Silva
Edna A. C. Fabro

A caminho do projac, em mais um dia de trabalho, Luciano Huck se depara com a manchete.

Lobo Mau devora Chapeuzinho vermelho e destrói a casa da vovô.

Loucura – Loucura no Caldeirão...

É o destino escrevendo uma edição fantástica no Caldeirão do Huck.
De volta direto da Central Globo de Produções para todo o Brasil em poucos minutos o quadro “Lata Velha” com o nosso amigo Lobo Mau; “Lar doce lar” com a vovó da nossa amiga Chapeuzinho Vermelho; “Soletrando” com Chapeuzinho Vermelho e os três porquinhos.
. O Lar doce lar de hoje vai atender ao pedido de SOCORRO da vovó de Chapeuzinho Vermelho que teve a sua casa destruída pela fúria do nosso amigo Lobo Mau. Ela está “mega” sem grana, por isso vamos realizar o seu sonho, e para isso contamos com a ajuda do nosso amigo Marcelo Rosembaum.
. Para você que tá em casa, dá só uma olhadinha como era o “Mauverick” do nosso amigo Lobo Mau. E agora senhores e senhoras nesta história que o destino trouxe ao palco do caldeirão... observe:
Como ficou o “Bemverick” do nosso também reformado Lobo Bom.

E com vocês os quatro finalistas do soletrando...

Chapeuzinho Vermelho e os três porquinhos.

E palavra é... Lobo Mau

Chapeuzinho Três Porquinhos

L- O - B - 0 M- A – U L-O – B – O M –A – L

A GRANDE VENCEDORA É... Chapeuzinho Vermelho.


Ela ganhou uma bolsa de estudos e um GPS para não errar o caminho.

Ana Maria Nascimento

Viviane Cristina Bernardes


5° momento: Nascendo projetos

Após a socialização da atividade (Chapeuzinho Vermelho), os cursitas começaram a refletir sobre qual seriam os enfoques relacionados à problemática que seriam a base de seus projetos. Foram repassados a eles, as técnicas de um projeto, e como a turma é muito unida, todos ajudavam com idéias, ou mesmo dando dicas para a elaboração do projeto.

6° momento: No final, para descontrair, uma seleção de piadas para alegrar ainda mais os cursistas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Relatando vivências - Gestar é socializar

Joinville, 23 de Junho de 2009.

2ª oficina; GESTAR II em Santa Catarina.

Formadora: Márcia Gandolfi Cristofolini.

1º momento: Houve a socialização do diário de leitura, a aluna Michelle nos presenteou com uma bela mensagem e posteriormente escolheu outra pessoa para que pudesse também deixar “uma marca no diário”.

2º momento: Houve a socialização das lições de casa.

Alguns dos momentos especiais do “Compartilhando experiências.

O professor Álvaro, a partir do texto “A Cigarra e a formiga”, explorou variados gêneros, com os alunos da 8ª série, em relação ao trabalho. Os alunos aprenderam a preencher um currículo; elaborar uma carta de referência; classificado (emprego); receita de um bom trabalho. “Os alunos gostaram muito de desenvolver as atividades” disse ele.

Em uma outra maneira de explorar um mesmo texto, a professora Sônia e seus alunos da 6ª série leram, “A cigarra e a formiga, versão de Lafontaine, após a leitura, houve a necessidade de os alunos entenderem o significado de certas palavras, devido à linguagem formal que há no texto, também tiveram um momento de reflexão. A professora também evidenciou a outra versão em que a cigarra se dá bem com a formiga. Como a região de sua escola é uma região operária devido às muitas empresas, ela perguntou aos seus alunos o significado de lazer, e sobre os momentos de lazer com a família. Para eles o lazer era o momento de ir com a família à igreja, momentos em que todos estavam juntos ou na hora do jogo de futebol, no mais, muitos pais trabalham nos finais de semana nas empresas ou em mutirões de construção. A professora percebeu o quanto para eles era importante o trabalho. Depois, cada um escreveu a moral da história em que para os alunos, prevalece o trabalho. Aqui estão alguns exemplos: “Quem nunca trabalha não tem nada”. “Em vez de cantar, ir trabalhar para não atrapalhar os outros”. “Quem não trabalha não tem como comprar comida”.

A professora Eloíza pediu que os alunos trouxessem biografias de seus escritores preferidos, depois de fazerem a leitura, eles puderam criar, em terceira pessoa, a própria biografia deles. Muitos colocaram que não tinham nada de especial, mas aos poucos foram se manifestando.



3º momento: Praticando os gêneros textuais

Após a socialização, Foi lido o texto “A Pesca” de Affonso Romano de Sant’Anna. Os cursistas a partir do texto escreveram textos narrativos, injuntivos, preditivos e dissertativos. Houve até hibridismos de gêneros, deixando os textos atraentes e muito interessantes. Os cursistas são nota 10!

4º momento: Filme: O carteiro e o poeta

Após a sessão cinematográfica, muitos cursistas já haviam assistido ao filme e trabalhado o gênero dramático com seus alunos, outros acharam interessante explorar o filme, mas não todo ele, para explicações sobre as figuras de linguagem ou mesmo, para que os alunos percebam a importância da leitura, de como olhar o mundo de uma outra forma, de abrir a mente, ler as entrelinhas da vida.

5º momento: Lição de casa

Os cursistas ficaram livres para escolher a lição de casa que mais lhes interessassem.
O dia foi muito produtivo, a colheita do saber foi partilhada entre todos.

Gestando


Relatando momentos - Gestar é compartilhar

Joinville, 16 de Junho de 2009.

1ª oficina introdutória do GESTAR II em Santa Catarina.

Formadora: Márcia Gandolfi Cristofolini.

1º momento: Houve a apresentação das formadoras ao grupo e pode-se expor sobre a importância de todo o processo do GESTAR, seu objetivo de proporcionar um espaço de reflexão, compartilhando, trocando experiências e buscando resolver problemas relacionados a como melhorar o processo de ensino- aprendizagem.

2º momento: Os cursistas se apresentaram de forma objetiva: Nome e escola que trabalham.

3º momento: Apresentação subjetiva, as metades do meu eu. Após a leitura do poema, os cursistas também puderam ouvir a música “traduzir-se” de Ferreira Gullar nas vozes de Adriana Calcanhoto e Fagner. Houve breve comentário em relação às formas de se transmitir a arte, de interpretá-la e de senti-la. Os cursistas então, deveriam criar a apresentação do “meu eu”, traduzindo-se através de imagens. Após as belas criações, eles puderam expor as suas “metades”.

4º momento: Diário de leitura – Os cursistas têm a liberdade de registrarem pensamentos, experiências, poemas preferidos ou músicas, contos, crônicas, enfim, são livres para expressarem o que lhes vêm à alma, e assim a cada encontro compartilharem com o grupo o que registrarem e escolherem em seguida, alguém para levar o diário para casa.

5º momento: Trabalhando os gêneros textuais – houve um debate sobre os tipos de gêneros e suas finalidades, sendo esses ligados à sua natureza interativa, sua função e seu uso. Após a discussão, houve a atividade do TP3 - unidade 9, uma prosa descritiva onde o personagem (Marcos) mostra sua elegante casa ao colega Eduardo. A partir do texto, os cursistas escreveram variados gêneros com base nas informações do texto, como: classificado para jornal, classificado poético, comprar a casa, vender a casa, tombar a casa e plano de roubo. Os cursistas se divertiram muito, principalmente na socialização do trabalho, gostaram da idéia de trabalhar diferentes gêneros a partir de um texto, pretendendo então, trabalharem a idéia também em sala.

6º momento: “A dança em ação” Leitura dramatizada do “Tango” de Dirceu Câmara Leal e do “Rock”. Houve um debate sobre as descrições, as estruturas dos dois textos, formas, cores e gêneros, muitos colocaram que os textos eram líricos e outros, que eram narrativos. Após a discussão, os cursitas criaram seus próprios “ritmos” , ficando a socialização para o próximo encontro.

7º momento: Indo à sala de aula – Lição de casa – Os professores manusearam o TP3 a fim de escolher a lição de casa que mais lhe é aplausível para trabalhar com os alunos. Atividades de orientação do TP3: Páginas 25; 31; 41; 64; 74 e 84. para encerrar, os professores ganharam de lembrança um belo marcador de página, feito artisticamente, sendo cada um, uma verdadeira exclusividade, foi um sucesso.

Gestando


sábado, 4 de julho de 2009

Segundo encontro do GESTAR – Balneário Camboriú

Tutora: Aya Ribeiro





Mais um encontro, com ótimas idéias, novas práticas e muito diálogo e reflexão. A professora Aya mais uma vez nos surpreendeu. Assim como, as socializações dos professores que só fizeram aumentar ainda mais a bagagem do conhecimento e melhorar as práticas educativas em sala de aula.

Atividade a partir de um provérbio:

Quando as armas estão prontas, o bom senso vai embora.

Lei do cão

Muitos quando possuem o poder nas mãos, sentem em suas veias a onipotência que sua posição lhe pode propor, seja um político, um soberano, um coronel, um juiz ou até mesmo um professor. O poder tira-lhes a visão do bom senso, enxergando somente o que deseja ver, o que lhe é conveniente.
A melhor arma para muitos, são as palavras. Elas têm o poder, o poder de ditar normas, de ferir, de incluir ou excluir, de promover a justiça ou a injustiça ou mesmo de escolher o direito à vida.
O poder nas mão de muitos torna-se uma arma perigosa, muitas vezes perdendo o bom senso e esquecendo-se de sua condição de ser humano e conseqüentemente, do que é melhor para o bem comum.
Assim, os seres humanos muitas vezes perdem a oportunidade de viver em bem comum, em igualdade, em harmonia, devido ao desequilíbrio social promovido por muitos que quando as armas estão prontas, o bom senso vai embora.

Márcia Cristo

QUE COISA

Alguns analfabetos escrevem
a lei do cão com revólver,
outros, doutorados, escrevem
a lei do cão com caneta.
O efeito é o mesmo.
Ulisses Tavares