domingo, 12 de julho de 2009

Relatando experiências

Joinville, 7 de Julho de 2009.

3ª oficina; GESTAR II em Santa Catarina.

Formadora: Márcia Gandolfi Cristofolini.



1º momento: O encontro iniciou-se com uma contação de histórias, a formadora Giuvana leu um belo conto indiano que abordava sobre a sabedoria da mulher.

2º momento: Houve a socialização do Diário de leitura, o professor Álvaro nos emocionou com reflexão feita através da letra da música “Ñão se reprima” interpretada pelo conjunto Menudo.

3º momento: Houve a socialização da Lição de casa e todos ficaram encantados com a riqueza dos trabalhos. Todos os professores estão de parabéns. Aqui estão alguns dos relatos.

A professora Sônia explorou muito bem o conteúdo sobre a linguagem verbal e não verbal com a 8ª série. Através da temática “A cidade é um livro aberto”, os alunos montaram um painel que retratasse anúncios do dia-a-dia como: utilização do próprio corpo; camisetas com propagandas; ônibus que são verdadeiros outdoors; Eles deveriam preencher com colagem uma folha sulfite sem deixar nem um espaço, direcionando assim o olhar do aluno para o excesso de propagandas que nos rodeiam e como somos meros objetos anunciantes, colocou que alguns chegaram no objetivo e outros deixaram espaços em branco. Já em relação à linguagem não-verbal, como os alunos estavam muito ligados ao acontecimento do momento, a morte de Michael Jackson, os alunos fizeram a releitura da luva do cantor, retratando o que mais lhe interessa, o que mais lhe seduz. Alguns alunos revelaram através de imagens o “seu eu”, questões interiores, outros coisas que eles gostam como futebol; sedução pelo proibido, etc.

A professora Ana Maria fez uma ótima atividade com os alunos da 7ª série; Eles leram o texto A cigarra e a formiga e através da reflexão desse, os alunos criaram belíssimos poemas e relacionaram à imagens mostrando quem seriam na sociedade a cigarra e a formiga. Os alunos criaram um álbum com os trabalhos.
Já com a 7ª série, como as escolas estaduais receberam os livros Vidas Secas e Menino de Engenho para ser dado aos alunos de Ensino Médio e também deixar vários exemplares na biblioteca, os alunos do ensino fundamental se interessaram em também querer ler as obras. Na ida à biblioteca, a professora percebeu a curiosidade deles em querer ler esses livros, emprestou-os aos alunos, deu um prazo de quinze dias para que terminassem de ler e promoveu uma mesa redonda a fim de que pudesse conduzir a compreensão deles perante as abordagens das obras. Muitos colocaram que tiveram que ler Vidas Secas duas vezes para poderem entender, devido à linguagem. Após o debate, em outra aula, a sala foi dividida em equipes e os alunos fizeram a releitura das obras: história em quadrinhos; resumo com as próprias palavras deles; álbum de imagens com frases; curtas contendo capa e sinopse na contra capa do CD; Álbum de fotos com textos de outro autores, relacionando-as à mesma temática abordada no livro e com citações dos próprios alunos, pensamentos, poemas, etc. Houve a socialização dos trabalhos com pais e alunos e muitos pais até se interessaram e começaram também a ler as obras. A professora Ana Maria é realmente uma semeadora do saber, os trabalhos ficaram nota 10.
O professor Flávio, a partir de uma imagem da cidade (jornal), mostrando a polêmica de que as calçadas estavam destruídas devido às raízes das árvores, mas que essas não deveriam ser cortadas. Houve um debate a respeito da imagem. A partir da imagem, foram escritos textos descritivos; narrativos; de opinião; dissertativos. Houve um grande interesse da turma em achar uma solução para que não cortem as árvores e gostariam de dar uma sugestão ao prefeito da cidade através de uma carta, ou publicação no jornal, ou até mesmo irem na Câmara de vereadores de Joinville expor sobre a opção de se fazer calçadas de borracha mostrando que esse sistema é viável e já deu resultado em alguns países. O professor também colocou que terá que rever algumas produções com os alunos, pois não chegaram ao objetivo esperado. Mas isso é ótimo, pois só se aprender a ler lendo, e escrever, escrevendo, e a reescrita é uma ótima forma de os alunos reverem seus textos e melhorarem o processo escrito.

O momento de socialização foi riquíssimo, e isso é compartilhar, refletir e rever o que precisa ser melhorado para que haja de fato, o processo de ensino-aprendizagem.


4° momento: Um assunto: mil estilos

Nas páginas de uma simples revistinha de piadas, nas mãos de uma linda e esperta garotinha chamada Amábile (nome em homenagem à Santa Madre Paulina) essa menininha de olhos arregalados e curiosos mora numa linda e pequena vila de pescadores, conversando com ela, achei na revistinha velha, um pequeno tesouro. Chapeuzinho Vermelho noticiado de várias formas, esse material me fez lembrar uma das oficinas da professora Aya. Adorei! Os cursistas também! Eles tiveram que noticiar a história da Chapeuzinho vermelho nas vozes e estilos de Hebe Camargo; Luciano Huck; Silvio Santos; Faustão; Gil Gomes; Augusto Liberato; entre outros, foi muito divertido, descontraiu muito a turma.

E agora na telinha da terçona “Notícia de última hora”.

Olha só essa meu!

Um dos mais famosos vilões da televisão brasileira. “ O lobo Mau” foi fotografado devorando a vovozinha da pequena atriz revelação “Chapeuzinho Vermelho”.

Ô loco meu! O “Lobo” não é só mau na T.V. Se essa moda pega, hein!?

Álvaro da Silva
Edna A. C. Fabro

A caminho do projac, em mais um dia de trabalho, Luciano Huck se depara com a manchete.

Lobo Mau devora Chapeuzinho vermelho e destrói a casa da vovô.

Loucura – Loucura no Caldeirão...

É o destino escrevendo uma edição fantástica no Caldeirão do Huck.
De volta direto da Central Globo de Produções para todo o Brasil em poucos minutos o quadro “Lata Velha” com o nosso amigo Lobo Mau; “Lar doce lar” com a vovó da nossa amiga Chapeuzinho Vermelho; “Soletrando” com Chapeuzinho Vermelho e os três porquinhos.
. O Lar doce lar de hoje vai atender ao pedido de SOCORRO da vovó de Chapeuzinho Vermelho que teve a sua casa destruída pela fúria do nosso amigo Lobo Mau. Ela está “mega” sem grana, por isso vamos realizar o seu sonho, e para isso contamos com a ajuda do nosso amigo Marcelo Rosembaum.
. Para você que tá em casa, dá só uma olhadinha como era o “Mauverick” do nosso amigo Lobo Mau. E agora senhores e senhoras nesta história que o destino trouxe ao palco do caldeirão... observe:
Como ficou o “Bemverick” do nosso também reformado Lobo Bom.

E com vocês os quatro finalistas do soletrando...

Chapeuzinho Vermelho e os três porquinhos.

E palavra é... Lobo Mau

Chapeuzinho Três Porquinhos

L- O - B - 0 M- A – U L-O – B – O M –A – L

A GRANDE VENCEDORA É... Chapeuzinho Vermelho.


Ela ganhou uma bolsa de estudos e um GPS para não errar o caminho.

Ana Maria Nascimento

Viviane Cristina Bernardes


5° momento: Nascendo projetos

Após a socialização da atividade (Chapeuzinho Vermelho), os cursitas começaram a refletir sobre qual seriam os enfoques relacionados à problemática que seriam a base de seus projetos. Foram repassados a eles, as técnicas de um projeto, e como a turma é muito unida, todos ajudavam com idéias, ou mesmo dando dicas para a elaboração do projeto.

6° momento: No final, para descontrair, uma seleção de piadas para alegrar ainda mais os cursistas.

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